Desde criança já havia indícios de minha inclinação para um dia me tornar Psicoterapeuta – gostava muito de observar as pessoas e suas interações. Lembro de passar horas observando minha mãe a conversar com amigas que passavam para uma visita; punha-me numa cadeira um pouco afastada e me absorvia em seus papos, atitudes, feições e  gestos.

Na adolescência lia livros diretamente ligados à nossa existência humana e gostava de “filosofar” sobre o assunto. Ao mesmo tempo, era tenista e competia de forma séria.

Na esteira da vida esportiva acabei fazendo minha primeira graduação em Educação Física, no intuito de trabalhar com tenistas de alta performance. A disciplina de Psicologia, na faculdade de Educação Física, foi a que mais me encantou! Aos poucos fui percebendo que meus interesses não estavam na área esportiva propriamente dita, e sim numa lida com o corpo que focava principalmente a saúde holística do organismo. Já durante a faculdade iniciei a busca de métodos e técnicas terapêuticas a partir do corpo, e aos poucos fui me especializando em várias delas. Instalei-me em consultório próprio e passei a atender pessoas individualmente e em grupo. Após muitos anos, com duas filhas já jovens e muitas experiências de vida enriquecedoras, senti falta de incorporar de maneira mais consistente a Psicologia em minha prática profissional. Parti, finalmente, para mais uma graduação e algumas pós-graduações nessa área. Hoje me sinto uma terapeuta abrangente em suas possibilidades, sempre aprendendo cada vez mais ao longo deste caminho fascinante que é a lida com o ser humano em suas várias dimensões.